quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Íris

Não poderia privá-los deste post que um dia foi enviado, vai com o nome da personagem trocado; vai com o nome de Íris, íris branca, a flor da esperança.

"Fiquei feliz, Íris, com o seu contato. Foi como uma pancada nesse pobre coração. Porque nesse hiato que se estende, nada mais fiz do que fugir de você; um silêncio calculado e sofrido. Tudo por não querer interferir no seu destino nem atrapalhar a sua felicidade. Embora acredite que o que tem de ser, será. Não me sinto em condições de ser seu amigo, embora você possa contar comigo para o que você quiser. Amo o impossível, Íris; amo você. E o que é pior: cada vez mais. Foi bom, mas seu reaparecimento só aprofundou uma grande cratera existente em mim. Deixe eu ficar assim, de certa forma é meu alimento. Gosto, adoro e amo você, Íris; assim será eternamente, disso eu já sei. Me desculpe a metáfora, que é o que eu nem Deus desejam, mas é para que você tenha a real e a mais profunda noção do quanto gosto de você: se algo lhe acontecesse um dia, que lhe impossibilitasse para a vida, e a mim só restasse cuidar de você para todo o sempre, faria com tal zelo como se venera uma rainha. Desculpe esse meu exagero, mas queria dizer e queria que você soubesse. Até nunca mais."

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